Mulheres: imigração ilegal
Goiás apresenta, nos últimos anos, um histórico preocupante: De todo o país, o estado é o que mais vê sua população feminina sair em direção às terras estrangeiras. De acordo com uma pesquisa realizada pela Assessoria Especial para Assuntos Internacionais, cerca de 300 mil goianos vivem no exterior. Deste total, 70%, ou seja, aproximadamente 210 mil pessoas estão em situação ilegal. A ilegalidade torna a pessoa mais vulnerável a cair nos esquemas de exploração sexual ou tráfico de pessoas. Uma das características do tráfico de seres humanos é tomar o passaporte das vítimas para que elas não tenham a liberdade de sair do esquema ou fugir do país onde estão. Mas, Daianny Silva, Assessora Jurídica do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP) de Goiás, esclareceu que nem todas as pessoas que saem do estado moram realmente nele. O motivo do registro elevado da saída de pessoas por Goiás, segundo ela, é que lá o passaporte é emitido mais rápido do que outros em estados do país, aumentando, assim, a procura de brasileiros de outras cidades pela emissão do passaporte no estado. Elie Chidiac, Chefe da Assessoria Especial, disse que é possível perceber que a saída para o exterior é estimulada pela experiência de amigos ou familiares que foram em busca de uma vida melhor. Tanto os goianos quanto os demais brasileiros, que estão em situação ilegal, a maioria sai do Brasil com o visto de turista, mas acaba ficando após o término da validade, passando então, à condição de ilegalidade. Vale dizer, que o Brasil deu anistia e regularizou a situação de muitos estrangeiros ilegais aqui. E espera-se que os países reconheçam isso, e legalizem a situação dos brasileiros. Saliente-se que, desde 2004, em média, 3 mil brasileiros passaram, em algum momento, pela experiência da prostituição. Estas mulheres são, geralmente, mães solteiras, com idade entre 18 e 26 anos e têm baixa escolaridade. Os principais destinos são os países europeus como Espanha, Portugal, Bélgica e Suíça. Muitas dessas mulheres retornam ao Brasil com a saúde debilitada, inclusive apresentando desequilíbrio mental. Atualmente existem 18 meninas desaparecidas e, só no ano passado, 15 pessoas foram mortas vítimas da rede do crime organizado especializado em tráfico de pessoas. Em média, 20 brasileiras são assassinadas anualmente no exterior, vítimas da máfia da exploração de pessoas. Para tentar combater e reduzir a prostituição internacional, o Projeto Itamaraty Itinerante, lançado em 10 de dezembro de 2009, pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), serve como um canal de assistência aos brasileiros no Exterior.
Goiás apresenta, nos últimos anos, um histórico preocupante: De todo o país, o estado é o que mais vê sua população feminina sair em direção às terras estrangeiras. De acordo com uma pesquisa realizada pela Assessoria Especial para Assuntos Internacionais, cerca de 300 mil goianos vivem no exterior. Deste total, 70%, ou seja, aproximadamente 210 mil pessoas estão em situação ilegal. A ilegalidade torna a pessoa mais vulnerável a cair nos esquemas de exploração sexual ou tráfico de pessoas. Uma das características do tráfico de seres humanos é tomar o passaporte das vítimas para que elas não tenham a liberdade de sair do esquema ou fugir do país onde estão. Mas, Daianny Silva, Assessora Jurídica do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP) de Goiás, esclareceu que nem todas as pessoas que saem do estado moram realmente nele. O motivo do registro elevado da saída de pessoas por Goiás, segundo ela, é que lá o passaporte é emitido mais rápido do que outros em estados do país, aumentando, assim, a procura de brasileiros de outras cidades pela emissão do passaporte no estado. Elie Chidiac, Chefe da Assessoria Especial, disse que é possível perceber que a saída para o exterior é estimulada pela experiência de amigos ou familiares que foram em busca de uma vida melhor. Tanto os goianos quanto os demais brasileiros, que estão em situação ilegal, a maioria sai do Brasil com o visto de turista, mas acaba ficando após o término da validade, passando então, à condição de ilegalidade. Vale dizer, que o Brasil deu anistia e regularizou a situação de muitos estrangeiros ilegais aqui. E espera-se que os países reconheçam isso, e legalizem a situação dos brasileiros. Saliente-se que, desde 2004, em média, 3 mil brasileiros passaram, em algum momento, pela experiência da prostituição. Estas mulheres são, geralmente, mães solteiras, com idade entre 18 e 26 anos e têm baixa escolaridade. Os principais destinos são os países europeus como Espanha, Portugal, Bélgica e Suíça. Muitas dessas mulheres retornam ao Brasil com a saúde debilitada, inclusive apresentando desequilíbrio mental. Atualmente existem 18 meninas desaparecidas e, só no ano passado, 15 pessoas foram mortas vítimas da rede do crime organizado especializado em tráfico de pessoas. Em média, 20 brasileiras são assassinadas anualmente no exterior, vítimas da máfia da exploração de pessoas. Para tentar combater e reduzir a prostituição internacional, o Projeto Itamaraty Itinerante, lançado em 10 de dezembro de 2009, pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), serve como um canal de assistência aos brasileiros no Exterior.
Fonte:
Folha de Pernambuco
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