Governo pede que Unesco proteja arquivos da ditadura
Publicado em 02.03.2010
GENEBRA – O governo vai pedir, amanhã, em Paris, que a Unesco proteja os arquivos da repressão no Brasil e iniciará, já na segunda-feira, a redação do projeto de lei para criar a Comissão da Verdade e Justiça no Brasil. As informações são do ministro de Direitos Humanos, Paulo Vannucchi, que ontem chegou à ONU para uma série de reuniões. O ministro também assegurou que, como no caso da Aeronáutica, um volume grande de arquivos ainda serão encontrados no País em relação à Ditadura.
Anteontem, o jornal O Estado de S. Paulo revelou a existência de documentos que estavam em poder da Aeronáutica e que foram entregues ao Arquivo Nacional. Os militares insistiam que os arquivos não existiam. “Certamente muitos arquivos foram mesmo destruídos. Mas estamos cada vez mais convencidos de que o volume que ainda aparecerá é muito grande e muito maior do que já vimos”, disse. “Queremos reconciliação e paz. A revelação desses arquivos não atrapalharão a situação do País. Pelo contrário”, afirmou. Para o ministro, os documentos aparecerão quanto mais consciente for a sociedade de que eles não representam um risco de “desordem nacional”.
Em Paris, Vannucchi será acompanhado por representantes do Arquivo Nacional à sede da Unesco. “Vamos pedir que a entidade classifique os arquivos da repressão como memórias do mundo. Temos milhões de páginas e elas precisam ser protegidas”, indicou.
Fonte:
Jornal do Commércio
Publicado em 02.03.2010
GENEBRA – O governo vai pedir, amanhã, em Paris, que a Unesco proteja os arquivos da repressão no Brasil e iniciará, já na segunda-feira, a redação do projeto de lei para criar a Comissão da Verdade e Justiça no Brasil. As informações são do ministro de Direitos Humanos, Paulo Vannucchi, que ontem chegou à ONU para uma série de reuniões. O ministro também assegurou que, como no caso da Aeronáutica, um volume grande de arquivos ainda serão encontrados no País em relação à Ditadura.
Anteontem, o jornal O Estado de S. Paulo revelou a existência de documentos que estavam em poder da Aeronáutica e que foram entregues ao Arquivo Nacional. Os militares insistiam que os arquivos não existiam. “Certamente muitos arquivos foram mesmo destruídos. Mas estamos cada vez mais convencidos de que o volume que ainda aparecerá é muito grande e muito maior do que já vimos”, disse. “Queremos reconciliação e paz. A revelação desses arquivos não atrapalharão a situação do País. Pelo contrário”, afirmou. Para o ministro, os documentos aparecerão quanto mais consciente for a sociedade de que eles não representam um risco de “desordem nacional”.
Em Paris, Vannucchi será acompanhado por representantes do Arquivo Nacional à sede da Unesco. “Vamos pedir que a entidade classifique os arquivos da repressão como memórias do mundo. Temos milhões de páginas e elas precisam ser protegidas”, indicou.
Fonte:
Jornal do Commércio
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