Dia foi escolhido depois de massacre na África do Sul
21.03.10
O dia 21 de março não foi escolhido como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial à toa. Além de remeter a um dia simbólico da resistência da luta negra contra a discriminação, a data lembra o episódio conhecido por Massacre de Shaperville, que acometeu vários negros da África do Sul durante o Apartheid, época compreendida entre 1948 e 1990, na qual o regime político daquele país era dominado por brancos, que obrigavam os negros a viverem separados dos brancos.
A história conta que nesta data, em 1960, na cidade de Joahensburgo, capital da África do Sul, mais de 20 mil negros decidiram sair às ruas para protestar contra o regime político de segregação racial, principalmente, contra a lei do passe, que, à época, obrigava os negros a usarem cartões de identificação que especificavam os locais onde eles poderiam circular. No bairro de Shaperville, entretanto, os manifestantes encontraram-se com as tropas do exército, que abriu fogo contra os manifestantes. Na ocasião, 69 negros morreram e outros 186 ficaram feridos. A tragédia atingiu mulheres e crianças e gerou uma onda de horror.
“Na época, a Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu instituir a data como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial em memória às vítimas da tragédia e devido a incidência das ações discriminatórias no mundo”, explicou Jorge Arruda. Ele acredita que o massacre ainda existe. “Hoje em dia esse ‘massacre’ acontece nas ruas, no cinema, no ônibus”, pontuou Jorge Arruda.
Fonte:
Fonte de Pernambuco
21.03.10
O dia 21 de março não foi escolhido como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial à toa. Além de remeter a um dia simbólico da resistência da luta negra contra a discriminação, a data lembra o episódio conhecido por Massacre de Shaperville, que acometeu vários negros da África do Sul durante o Apartheid, época compreendida entre 1948 e 1990, na qual o regime político daquele país era dominado por brancos, que obrigavam os negros a viverem separados dos brancos.
A história conta que nesta data, em 1960, na cidade de Joahensburgo, capital da África do Sul, mais de 20 mil negros decidiram sair às ruas para protestar contra o regime político de segregação racial, principalmente, contra a lei do passe, que, à época, obrigava os negros a usarem cartões de identificação que especificavam os locais onde eles poderiam circular. No bairro de Shaperville, entretanto, os manifestantes encontraram-se com as tropas do exército, que abriu fogo contra os manifestantes. Na ocasião, 69 negros morreram e outros 186 ficaram feridos. A tragédia atingiu mulheres e crianças e gerou uma onda de horror.
“Na época, a Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu instituir a data como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial em memória às vítimas da tragédia e devido a incidência das ações discriminatórias no mundo”, explicou Jorge Arruda. Ele acredita que o massacre ainda existe. “Hoje em dia esse ‘massacre’ acontece nas ruas, no cinema, no ônibus”, pontuou Jorge Arruda.
Fonte:
Fonte de Pernambuco
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