segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Alfabetização de jovens e adultos II

Alfabetização de jovens e adultos II
De acordo com a Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (Clade) e o Conselho de Educação de Adultos da América Latina (Ceaal), que destacaram que o alcance da Educação de Pessoas Jovens e Adultas (EPJA) ainda é limitado e “não dá respostas às populações mais discriminadas”, o documento Declaração pelo Direito à Educação das Pessoas Jovens e Adultas reforça esta realidade. Assim, as duas organizações pedem que os governos reconheçam a contribuição da educação popular para a educação de jovens e adultos. Para elas, o aprendizado no contexto popular promove “relações horizontais e valores como a solidariedade, a justiça, a igualdade e transparência”. A publicação reconhece, no entanto, uma “maior pluralidade e riqueza de experiências, incluindo aquelas que consideram a diversidade lingüística e cultural; a criação e desenvolvimento de redes de educadores de jovens e adultos; bem como a progressiva superação da visão escolarizada”.O texto também propõe salários mais justos e condições mais dignas e propícias de trabalho para os professores que trabalham com a EPJA. Também é necessário “desenhar programas de formação docente em EPJA com enfoques conforme o contexto, idade e necessidades próprias dos setores diferenciados que são atendidos”. Vale destacar que, pela primeira vez em sua história, a Conferência Internacional de Educação de Pessoas Adultas (Confintea) será realizada em um país latino-americano. A 6ª edição da conferência da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) se realizará de 1º a 4 de dezembro, em Belém, no Pará.

Publicado na FOLHA DE PERNAMBUCO - 12.09.2009 - EDITORIAL

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